BIBLIOTECA SOROCABANA

Volume 1 - História (e memórias)

 

 

Autores em ordem alfabética e os respectivos temas:

 

Adalberto Coutinho de Araújo Neto

Fragmentos da História da Classe Operária em Sorocaba

A historiografia da classe operária em Sorocaba tem recebido algumas contribuições importantes, mas não esgotam o conteúdo a ser pesquisado. É uma atuação, se a considerarmos em seu conjunto, de mais de um século de existência. Mal começamos a resgatar e interpretar essa história, embora já tenham sido publicados trabalhos importantes que num primeiro momento, associaram-na com a industrialização e posteriormente, abordaram-na em particular. Devemos citar aqui, os trabalhos de Paulo Celso da Silva, de Carlos Carvalho Cavalheiro, as contribuições de Geraldo Bonadio e, mais recentemente, Sorocaba Operária...

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Adilene Ferreira C. Cavalheiro

Repercussões da Lei de Diretrizes e Bases de 1961 em Sorocaba

Pretende-se neste artigo analisar as repercussões que antecederam a aprovação da LDBEN de 1961, na cidade de Sorocaba, através das impressões de educadores, educandos, sindicatos e demais organizações da sociedade civil divulgadas pela impressa local. O que nos trará a luz os pontos de conflitos gerados por esta lei, bem como, os rumos da política educacional em nosso país expressos nessa lei.

Encaminhada à Câmara Federal em 29 de outubro de 1948, somente no dia 29 de maio de 1957, iniciou-se no Congresso a primeira discussão...

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Adolfo Frioli

O Resgate Histórico: o curioso arruamento de Sorocaba

Ao mesmo tempo em que exercitamos nossas memórias, vamos entender o traçado atual da malha urbana e sua expansão. Cada rua tem sua História e estórias e a partir deste re-estudo, desenvolvido várias vezes por outros sorocabanos, poderemos incentivar os demais interessados a procurar conhecer a origem e a denominação por que [não seria porque?] passaram ao longo dos tempos. Assim, cada praça, rua, travessa, beco e avenidas, passam a ter vida e a partir desse interesse, cada sorocabano, de nascimento ou adoção, viverá melhor a nossa Sorocaba.

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Bianca Nóbrega

Fagundes Varela e Sorocaba: da Feira ao Circo

Apesar de não ser historiadora, propus-me a escrever este texto.        

Justamente por não ser da área é que tive bastante tranqüilidade para não me preocupar com outra coisa senão com os fatos que fui ao longo das leituras descobrindo. Leituras muitíssimo agradáveis. Conhecer mais da história de Sorocaba e revivê-la em texto, é tarefa gratificante. É fato, repito, não sou da área de História, não conheço tanto das linhas de pensamento dessa ciência como os demais colegas deste livro. Sou das Letras, sim, emaranho-me pelas construções literárias. E falar de História, não é nada simples quanto parece.

Mas uma coisa é certa: sei me arriscar a falar de paixões. Conheço um pouco disto. Por este motivo, sinto-me à vontade para escrever sobre o tema, afinal, não é de outra coisa, senão de uma grande paixão, de que irei tratar agora...

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Carlos Carvalho Cavalheiro

A escravidão negra em Sorocaba

A escravizada Maria, que displicentemente caminhava pela cidade, foi capturada por dois capangas de Eugênio Rosa. Ao tomar ciência do ocorrido, um grupo de abolicionistas sorocabanos “interveio e a viva força retomou a infeliz". Essa cena, comum dentro das relações escravocratas do império brasileiro, não causaria tanto estranhamento se não ocorresse um mês antes da promulgação da lei que extinguia a escravidão no Brasil e, ainda mais, se o palco dos acontecimentos não fosse Sorocaba, cidade de tradição liberal e que se orgulhava de ter acabado com a escravidão negra em dezembro de 1887!...

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Edgar Rodrigues

Trinta horas em Sorocaba

Na década de cinqüenta conheci, no Rio de Janeiro, Diamantino Augusto Velho, português, refugiado em Santos, desde 1914, por se recusar a prestar o serviço militar obrigatório, em seu país de nascimento, às vésperas da guerra mundial, de 1914 – 1918.

Logo numa das primeiras conversas, falou-me de João Perdigão Gutierrez, nascido em Fuerte Ventura, Arquipélago das Ilhas Canárias, Espanha. Diamantino e Perdigão viveram e foram militantes anarquistas em Santos.

Perdigão tinha saído das Ilhas Canárias com seu pai em 1900, rumo à Argentina e em 1904, chegaram a Santos. Tinha 9 anos de idade, e não obstante estar na época de freqüentar a escola, teve que trabalhar para ajudar no sustento da família. Não demorou a conhecer a exploração do homem pelo homem, na cidade que anos mais tarde seria apelidada de a “Barcelona Brasileira”.

As greves nas Docas de Santos, deflagradas pelos carregadores de café, carne e frutas eram constantes. Estes trabalhadores tinham de levar, nas costas, sacas de 50 quilos (alguns até 3 sacas de cada vez) das carroças estacionadas no cais, e descer até aos porões dos navios, numa correria infernal...

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Edimir Messias de Moraes

Votorantim

Votorantim, Itapeva, Itupararanga, Cubatão, Vossoroca e outras mais denominações índigenas de acidentes geográficos podem, de início, dar a impressão de que a região era cruzada por índios, deslocando-se em bandos, parando aqui e ali para fazer a sua roça, caçar, pescar, enfim, pausar um pouco a vida andeja. Se isso aconteceu, foi bem antes da fundação da vila de Nossa Senhora da Ponte de Sorocaba, pois, no tempo da chegada de Baltazar Fernandes, São Paulo já tinha cem anos e o bandeirante já estava se cansando de prear índios, mesmo porque já os não havia por perto e ficava cada vez mais difícil apanhar os de longe, não só porque já rareavam, como também porque já estavam melhor militarizados pelos jesuítas espanhóis...

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Eduardo Alves Santos

Capoeira Nacional: A luta por liberdade

A história da Capoeira se mescla com a própria história do nosso país. Desde o processo colonial até a independência e a República, passando por guerras e perseguições, a Capoeira esteve sempre presente no curso de nosso povo. A nossa Capoeira como quase tudo que aqui se encontra, é uma mistura de três culturas diferentes: a do negro, do índio e do branco. Embora a maior parte de suas características sejam oriundas do africano, existem contribuições das outras culturas...

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Francisco Martins Soler

Histórias da Guarda Mirim de Sorocaba

Quando, da transferência do C.D. Soler, para a divisão da Guarda Civil na cidade de Sorocaba/SP, o então Presidente da Guarda Mirim Sr. Benedicto Franques, Inspetor Chefe de Divisão, indicou-o em 03 de junho de 1970 para substituir o C.D. Amando Domingues para instruir os meninos da Guarda Mirim de Sorocaba, que já existia há 7 anos, muito bem estruturada com um efetivo de 110 guardinhas. A fundação da Guarda Mirim de Sorocaba ocorrera no dia 02 de março de 1963, pelo Meritíssimo Juiz de Menores da Comarca, Dr. Miguel Renê da Fonseca Brasil.

“Foi para mim uma dádiva de Deus”, diz o Major Soler, “porque aprendi muito com esses menores”.

 

João Dias de Souza Filho

José Aleixo Irmão: um senhor pesquisador

José Aleixo Irmão, nascido na cidade de Nuporanga/SP, foi ilustre membro do Ministério Público do Estado de São Paulo. Um criterioso Guarda da Lei e engrandeceu, pela cultura, honestidade e elevado padrão de vida moral, todas as Comarcas pelas quais passou e, sobretudo, em Sorocaba, onde deixou, exemplo de vida, seriedade, humildade, autenticidade e honestidade de propósitos. Padrão de cultura humanística.  Um Mestre, a quem sempre lembramos com respeito reverencial.

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Jorge Facury Ferreira / Michel Facury Ferreira

Ufologia em Sorocaba

...O caso de maior impacto, seguramente uma referência histórica, aconteceu em Sorocaba no ano de 1979 quando o avistamento de esferas luminosas multicoloridas no céu da cidade fez instalar dantesca comoção popular que movimentou massas em evento semelhante ao caso de Casimiro de Abreu. A pequena cidade localizada na região dos lagos Fluminenses. viu-se em março de 1980, inchada de visitantes, inclusive estrangeiros por conta da suposta chegada de uma nave extraterrestre que traria humanos seqüestrados de volta à Terra...

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Luis Galdino

Peabiru: O Caminho do Peru

Na arte de Brecheret em homenagem ao bandeirante, diante do Ibirapuera, em São Paulo, os mamelucos ainda afrontam as adversidades calçados de botas até os joelhos e montados em cavalos ajaezados de prata. Imagem romântica que se desfez com o advento da pesquisa historiográfica.

Sabemos, hoje, que os bandeirantes não enfrentaram as brenhas do sertão bravio com a montaria tão rara quanto cara dos tempos coloniais. Nem o Brasil mostrou seus interiores pelas vias fluviais conforme afiançavam os compêndios escolares...

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Marcos Galves Moreira

Estrada de Ferro F.C. - Um Breve Relato

Essa agremiação sorocabana foi fundada originariamente como São Paulo FC em 25/11/1930. Foi uma homenagem ao time homônimo do bairro paulistano da Floresta (hoje, imediações da estação Armênia do metrô), inclusive também o escudo e uniforme eram idênticos: camisas brancas com duas faixas horizontais, preta e vermelha na altura do peito. Calções brancos e meiões pretos. O São Paulo, da “Floresta” teve uma vida efêmera (5 anos), mas foi uma equipe vencedora.

O de Sorocaba teve como fundadores pessoas ligadas à antiga Estrada de Ferro Sorocabana. Também pessoas do clube Operário, de Mairinque, tiveram importância para o advento do novo clube...

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Maria Amélia de Camargo Zenezi

Pedro José de Camargo

Pedro José de Camargo e Sorocaba, uma história de amor iniciada há muitos anos e condensada nos versos de sua poesia “Ode a Sorocaba”, homenagem àquela que o recebeu e à sua família de braços abertos, para nela permanecer até o repouso final.

Poema este que foi capa da lista telefônica e cartão postal do ano de 1973:

 

Era um pouso perdido entre vales e serras...

pelos campos sem fim - mar sem ondas e espumas –

onde o tropeiro audaz, cansado de ver terras,

dormiu como um gigante aureolado de brumas.

 

Era uma vila erguida ao sol rubro do poente,

quando o poente, longínquo, era um vulcão de sangue,

e o céu, como um zimbório ênio, pesadamente,

arcava sobre a terra amolecida e exangue...

 

Ali onde não havia as pérolas de Osman,

os tapetes da Pérsia, os tesouros de Caaba,

rebrilhava o grandor das feiras de Tulan

nas feiras colossais da velha Sorocaba.

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Maria Ester de Melo Baptista

Manoel Blaz Garcia e o Esperanto em Sorocaba

Para falar a respeito da história do Esperanto aqui em Sorocaba, temos que evocar a eminente pessoa do Sr. Manoel Blaz Garcia. É ele referência, em se tratando de Esperanto. Uma pequena biografia: Iu singulara (alguém singular), S-ro Manoel Blaz Garcia, herdou o nome do pai; e a mãe, Valentina Garcia y Garcia, duplamente lhe assegura e redunda a fibra de pequeno grande homem...

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Marilda Aparecida Corrêa

Aspectos Gerais da Fazenda Ipanema

A história da Fazenda Ipanema nos mostra, em alguns momentos, pedaços da História do Brasil, que não aparecem nos livros oficiais, embora a Fazenda, sem sombra de dúvidas, dela faça parte.

Isto porque ao se tentar, em fins do séc. XVI, a implantação da siderúrgica na região de Iperó, foram encontrados índios da tribo Tupiniquim, que habitavam na região da atual Fazenda  Ipanema, especialmente nas imediações do rio de mesmo nome, então chamado Ypanema, que significa “rio pobre, sem peixes”, na região denominada Araçoyaba, ou seja: “o esconderijo do Sol”.

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Og Natal Menon

A Formação da Elite Rural Sorocabana

O costume rotineiro da cultura do algodão, ao longo dos séculos XIX e XX, evoluiu para a introdução e o desenvolvimento do complexo industrial no século XX. A elite rural sorocabana que era formada por numeroso grupo que possuíra terras por várias gerações, o fez em função do conceito da época de que a melhor aplicação financeira era a aquisição de terras para nela cultivar, tanto produtos de subsistência quanto o algodão...

... A cotonicultura que inicialmente era praticada pelos nativos, evoluiu para uma atividade agrícola extremamente importante. Tendo como principal mercado consumidor o exterior, abriu condições excepcionais para estes agricultores adquirirem novas áreas para o plantio. Além disto, havia a possibilidade da compra das terras vizinhas...

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Paulo Celso da Silva

No Ritmo do Apito

... A condição operária no início do século, em Sorocaba, não diferenciava muito da maioria do Brasil: péssima. Não havia leis previdenciárias, regularização das horas de ptrabalho dos homens, mulheres e crianças e ainda, nenhuma estabilidade ou garantia da permanência no emprego...

... O trabalho infantil servia como complemento dos baixos salários das famílias operárias. Um complemento necessário à sobrevivência familiar. O inconveniente do trabalho infantil, e também feminino, para a classe operária, era que este dificultava a organização operária e ampliava o exército de reserva, baixando os salários dos homens na ativa. Além da questão infantil, outro agravante da situação operária...

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Pedro Feitosa de Almeida

Mestre Pedro Feitosa e sua relação com a Capoeira em Sorocaba

Pedro Feitosa de Almeida começou a praticar capoeira ainda criança com um capoeirista chamado Zuza. Através dele despertou o desejo de conhecer melhor e se aprofundar neste esporte. Chegou na cidade de Sorocaba no início dos anos 60, e aqui não existia academia de capoeira. Retornou ao Ceará onde ficou por dois anos e seguiu para Bahia, aproveitando para aumentar seu conhecimento na capoeira. Voltou para Sorocaba no ano de 1966 e começoui a trabalhar nessa época como jornaleiro no Diário de Sorocaba e no Cruzeiro do Sul; foi também Guarda Mirim fazendo serviços por toda a cidade. Nessa época, o comandante responsável era Sargento da Guarda Civil Francisco Martins Soler que lhe ensinou algumas defesas de outras lutas que foram muito úteis quando participou como capoeirista nos anos 70 de um desafio de luta livre em um Circo no Bairro de Vila Progresso na Av. Artur Bernardes com golpes de capoeira e luta livre, saindo  vitorioso do combate...

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Rogério Lopes P. de Carvalho

Crônicas da Cidade: Ritmos e Temporalidades na Sorocaba do início do séc. XX

Ao longo da última década do século XIX e os três primeiros decênios do século XX, a cidade de Sorocaba passa por uma série de transformações que vão modificar o seu cenário urbano. Para mencionar algumas: inauguração de grandes estabelecimentos industriais, aumento da população, energia elétrica, bondes elétricos, instalação da rede de água e esgotos e o espraiamento da malha urbana para além do núcleo colonial. E tais alterações estão intimamente ligadas ao adensamento do ciclo industrial na cidade...

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Rosângela Cecília das S. Alves

Cida Amaral Pires - Cidadã Sorocabana

Provavelmente ela seja a história viva de nossa cidade por relatar com tamanha riqueza de detalhes (como os griôs na África, que contavam histórias do povo) momentos que se tornaram históricos, e que permanecem vivos em sua memória de menina e que até hoje nos levam de volta no tempo a presenciar os momentos, sentindo o cheiro da terra e do mato roçado, e a lama entrando pelos vãos dos dedos, como a modelar pegadas no chão, os sons das brasas estalando no fogão de lenha, alimentando os cachimbos, as pessoas sentadas ao entardecer e as crianças correndo pelas calçadas...

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Sandra Regina Corrêa Guaré

A História da Religião em Sorocaba: O sincretismo religioso de "Nhô" João de Camargo

A extraordinária história de vida do líder carismático João de Camargo que viveu e fundou um culto religioso de natureza sincrética em 1906 na cidade de Sorocaba interior de São Paulo, foi registrada por estudiosos, adeptos, admiradores e curiosos, das maneiras mais distintas e espetaculares possíveis. Seja através de livros biográficos romanceados, de peças teatrais, de produções acadêmico-científicas, de películas cinemato-gráficas, de enredos de escola de samba ou de artigos de jornais locais, nacionais e até mesmo internacionais, a história de João de Camargo sempre esteve viva na lembrança da população de Sorocaba...

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Sérgio Benedito Abibe Aranha

Edison Eduardo Nunes

José Carlos de Jesus

O Ciclo da Laranja em Sorocaba - 1920/1940

“Sendo o município de Sorocaba, geralmente conhecido como um centro industrialpor excelência, não nos furtamos ao prazer de dar a seguir uma rápida descrição da sua importância agrícola, focalizando tão somente à parte citrícola, embora haja outras culturas de marcado valor.

Sorocaba é bem a terra florida dos laranjais. Quem, pela estrada de ferro ou pela rodovia estadual, desce a serra do Rodovalho, ao transpor abruta curva do caminho, tem, diante de si, a vista magnífica de extensíssimos campos cultivados; ao aproximar-se constata, extasiado, serem os soberbos laranjais de Sorocaba que, alinhados, sobem pelas encostas dos morros, espraiam-se nas planícies e estreitam-se nos vales...

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Sônia Sueli Berti-Santos

O falar de Sorocaba

Para levantarmos os falares sorocabanos, partimos, primeiramente, de um estudo histórico, sócio-econômico, cultural e político da localidade. Verificamos que Sorocaba teve grande importância para o desbravamento de regiões e na integração cultural e lingüística do País, principalmente devido à atuação dos Tropeiros e do comércio de mulas – a chamada Feira de Muares. Ao conduzir o gado do Sul para Sorocaba, local onde era comercializado, o tropeiro acabou por transportar pelo país os costumes, as iguarias, o folclore e as peculiaridades lingüísticas das mais diversas regiões, promovendo o intercâmbio entre elas. Inicialmente habitada por índios, a região foi colonizada por portugueses. Junto com estes...

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Vidal Dias da Mota Junior

A criação de Municípios na região de Sorocaba

Sorocaba é o centro da mais extensa região administrativa do Estado de São Paulo com 41.077 km2, ocupando 16% da superfície paulista e abrigando 79 municípios. A Região Administrativa é, atualmente, fragmentada em 5 Regiões de Governo: Avaré, Botucatu, Itapetininga, Itapeva e Sorocaba. A ocupação regional é antiga. O município de Sorocaba, por exemplo, se constituiu em 1654. Sua posição geográfica tornou-se importante entreposto do comércio de muares, a partir de 1733, interligando as regiões criadoras desse animal do sul do país  às regiões consumidoras de São Paulo e norte da colônia portuguesa. A história mostra que esse foi um dos principais impulsos na organização da economia local até o século XIX...

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